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quinta-feira, 10 de junho de 2010

A Copacabana, Rio de Janeiro

Primeira (e por enquando única)  viagem feita à Copa no RJ.

Então é esse o lugar?
É aqui a musa de poetas e cantantes
Artistas mulatos de fortes semblantes
Que cantam e alegram-me enquanto encantam?

 Um dia, um dia de exílio para iniciar um sabor.
Para nascer um amor
Curiosidade, saudade, calor.
Depois... do gosto à lembrança
Sorriso, nesse teso e rígido serrado perdido.


A água, esverdeada.
 O cheiro é de mata molhada
Pedras imponentes, prepotentes.
Rochas domesticadas
Geografia pequena apertada
Calçadas adubadas com um milhão de passos e pisadas


Perpendicular e paralelo
Perpendicular é o mar ponta aos prédios
É o chão com a selva
É a fumaça do motor,
da serra, o vapor
O horizonte é o mar (mas do mar leitor, urge ainda eu falar)
Então o horizonte é a água
O vertical são os prédios é a casa


Paralelo é o ser e o saber
O escrachado e o dotado
O lazer e o trabalho
O comum entre as pessoas
O céu tão pertinho de nós.

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